MEGALE NA MIRA DOS 'CAÇA CORRUPTO' DO MP, SEU EX-ASSESSOR FATUROU R$ 99.730 EM SERVIÇOS GRÁFICOS PARA A ALEPA
A
gráfica M.A.C. Martins, de propriedade de um ex-assessor do deputado
estadual José Megale (PSDB), firmou 17 contratos com a Alepa entre 2010 e
2011, recebendo dos cofres públicos pagamentos que somam R$ 99.730,
segundo levantamento do Ministério Público do Pará (MPE). O promotor
Arnaldo Azevedo reuniu os documentos, que serão encaminhados à
Procuradoria Geral de Justiça nos próximos dias, junto a outras
denúncias envolvendo o deputado do PSDB. Segundo Azevedo, o dono da
empresa, Marco Antônio da Costa Martins, era assessor do gabinete do
deputado no período em que os contratos foram firmados e, portanto, não
poderia contratar com o órgão. O deputado José Megale informou que Marco
Antônio costumava elaborar serviços pessoais para suas campanhas
publicitárias, mas disse não lembrar se a empresa dele fez contrato com o
Legislativo. Segundo Megale, Marco Antônio faleceu há cerca de seis
meses.
Os
contratos tinham dispensa de licitação, por envolverem valores
inferiores a R$ 8 mil. A maioria girava em torno de R$ 7.500. Megale
informou que conhecia o dono da gráfica há mais de 30 anos, e que ele
foi seu assessor do início de seu mandato até o seu falecimento.
Além da polêmica
envolvendo a contratação da empresa ligada ao deputado tucano, o
promotor também reuniu mais de 20 cheques de pagamentos relativos a
licitações fraudulentas, assinados por Megale entre os anos de 2004 e
2005, totalizando um valor estimado em R$ 200 mil. Megale rechaçou as
denúncias:"Pergunte aos membros da comissão se eu tinha algum
envolvimento com isso! Eu assinei vários cheques, é verdade, mas nunca
tomei conhecimento das fraudes. Eu não partipava de nada, apenas
assinava. Nunca soube quem eram as empresas que participavam ou que
ganhavam licitações. Eu nunca indiquei nenhuma empresa para a
Assembleia, aliás".
orm
A
gráfica M.A.C. Martins, de propriedade de um ex-assessor do deputado
estadual José Megale (PSDB), firmou 17 contratos com a Alepa entre 2010 e
2011, recebendo dos cofres públicos pagamentos que somam R$ 99.730,
segundo levantamento do Ministério Público do Pará (MPE). O promotor
Arnaldo Azevedo reuniu os documentos, que serão encaminhados à
Procuradoria Geral de Justiça nos próximos dias, junto a outras
denúncias envolvendo o deputado do PSDB. Segundo Azevedo, o dono da
empresa, Marco Antônio da Costa Martins, era assessor do gabinete do
deputado no período em que os contratos foram firmados e, portanto, não
poderia contratar com o órgão. O deputado José Megale informou que Marco
Antônio costumava elaborar serviços pessoais para suas campanhas
publicitárias, mas disse não lembrar se a empresa dele fez contrato com o
Legislativo. Segundo Megale, Marco Antônio faleceu há cerca de seis
meses.
Os
contratos tinham dispensa de licitação, por envolverem valores
inferiores a R$ 8 mil. A maioria girava em torno de R$ 7.500. Megale
informou que conhecia o dono da gráfica há mais de 30 anos, e que ele
foi seu assessor do início de seu mandato até o seu falecimento.
Além da polêmica
envolvendo a contratação da empresa ligada ao deputado tucano, o
promotor também reuniu mais de 20 cheques de pagamentos relativos a
licitações fraudulentas, assinados por Megale entre os anos de 2004 e
2005, totalizando um valor estimado em R$ 200 mil. Megale rechaçou as
denúncias:"Pergunte aos membros da comissão se eu tinha algum
envolvimento com isso! Eu assinei vários cheques, é verdade, mas nunca
tomei conhecimento das fraudes. Eu não partipava de nada, apenas
assinava. Nunca soube quem eram as empresas que participavam ou que
ganhavam licitações. Eu nunca indiquei nenhuma empresa para a
Assembleia, aliás".
orm
orm